quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Social Good Brasil

Ontem iniciou em Florianópolis um evento que tem a missão de conectar pessoas para transformar a sociedade. O teatro do Centro Integrado de Cultura foi o palco perfeito para o evento que na noite de estréia além de emocionar pode compartilhar com mais de 900 pessoas presenciais e outras milhares de virtuais ideias que podem transformar empresas, sociedades comunidades e pessoas, por meio da conexão e da tecnologia.


Eu estava lá, sentado na fila J e admirado com aos conteúdos e as historias que Fernanda e Lúcia contavam. Da formatação da idéia do ICom e do Voluntários Online, que possibilitaram o desenvolvimento do movimento Social Good Brasil. Duas mulheres de M maiúsculo, que com certeza a generosidade, a solidariedade e a preocupação com um mundo melhor fazem parte do seu código genético.


Alguns anos estas ideias tem povoado a minha mente e as minhas ações, por meio das minhas aulas, pois muito mais que gerar uma formação acadêmica, necessitamos criar um ambiente de transformação, por intermédio dias pessoas e estes possibilitando a alteração das suas realidades, sempre tendo como foco o bem estar social, o humanismo e a busca por uma sociedade melhor e com menos diferenças.


Utilizar do conhecimento como ferramenta de transformação, invertendo a lógica tradicional de ensino, deve-se conduzir o aluno a ser o agente do conhecimento, sendo ele o propulsor das ações e das proposições em sala de aula ou fora dela, já que grande parte do aprendizado esta fora do ambiente formal.


E foi isto que o Social Good Brasil trouxe no seu primeiro dia de atividade.Com o pensamento conectado em uma rede do bem, considerando as alterações liquidas das sociedade de consumo que vivemos; e, ao mesmo tempo focada no objetivo de fazer um mundo melhor, mais justo, humano e conectado, criando ambientes de compartilhamento, de interações e realizações.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Férias: quando um momento de relaxar se tornar um estresse

Primeiramente desejo a todos um excelente 2012. Falar de férias é falar de um tempo muito desejado por alguns e por vezes odiado por outros. O primeiro entendimento que tive sobre férias foi quando iniciei meus estudos sobre lazer e a importância do tempo livre na vida das pessoas. O segundo entendimento foi quando gozei minhas primeiras férias, já que expressão é a utilizada pelas equipes de Recursos Humanos. A terceira percepção foi quando estive na Itália a trabalho, mas no período de férias e junto ao autor de Ócio Criativo. Grande parte das pessoas entendem férias como um período de descanso ou de recuperação das energias desgastadas pelo trabalho e pelas as ocupações desenvolvidas durante o ano. Lembro-me de uma aluna que tive no inicio da minha carreira como professor que durante um semestre viajou com seu marido duas vezes. Sempre quando perguntávamos ela dizia que seu marido viajava porque estava estressado do trabalho e precisava sempre de férias. Férias para curar o estresse é algo comum em nosso cotidiano. O mais interessante de tudo isto é que o sujeito tira férias, mas tem muita dificuldade de esquecer do trabalho. Dos 30 dias, gasta os primeiros 7 em desintoxicação, tentando esquecer o trabalho, mas sempre pensando nele. Ainda vive grudado em seu smartphone e e-mails, mesmo tendo deixado aquelas respostas automática de ausência temporária. Os outros 10 dias é de pura fruição, ou seja, o tal gozo. O celular já não é mais uma parte do corpo e fica até sem bateria. Os e-mails são respondidos pela pessoa que esta trabalhando e que foi indicada por ele na mensagem, deixando a esta mais um pouco de trabalho além do que já possui. Para os últimos 10 dias, porque a soma nunca fecha os 30 fica a sensação de que o fim está próximo, na qual a preocupação é que tudo aquilo que é bom está acabando. Então o sujeito começa a ficar estressado, agora não mais por causa do trabalho, mas pelas férias. Se está em viagem já olha o bilhete da passagem várias e várias vezes dizendo que confere para verificar se está tudo certo, mas na verdade olha sempre a data de partida, fica remoendo que os dias estão se extinguindo e de forma rápida. Tira fotos e compra todos os souvenirs possíveis, já que uma boa parte do período pós-férias será marcado pela recordação. Se for uma viagem aos destinos turísticos de praia se coloca no sol para mostrar o bronze natural e não aquele de escritório ou o comprado nas estéticas. Quando acaba e o retorno não só é inevitável, mas obrigatório o sujeito entra em depressão, síndrome de abstinência ou qualquer coisa do gênero, pois os momentos de liberdade e felizes acabaram. Pobre criatura mal sabe que este pensamento industrial faz parte de uma cultura de compensação, na qual somente depois do trabalho se pode gozar de momentos de prazer. Outra alternativa é pensar que férias e momentos de fruição podem ser realizados todos os dias, mesmo trabalhando. No caminho do trabalho, durante, nos intervalos, na volta para casa, junto a família, ou mesmo sozinho. Tudo é modelo mental e pensamento pró-felicidade, já que sofrimento só gera estresse, algo comum em nosso cotidiano;e, que a receita médica é tempo livre e férias. Il dolce fa niente de um café na praça, uma contemplada na paisagem e uma música no celular faz um bem danado. Ao mesmo tempo que quando tira ferias com a família também serve como um ambiente de geração de novas ideias. Tudo pode ser fruído estando ou não em tempo de férias ou tempo de trabalho, já que nossa vida não é fracionada e o prazer pode sempre estar vinculado a qualquer esfera da vida. Abraços e boas férias.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Chama um taxi. Uma relação essencial para o turismo de eventos

Na segunda semana de maio tive a oportunidade de minsitrar uma palestra no 10 Fórum Internacional de Esportes, realizado na cidade de Florianópolis. A temática de minha explanação foi sobre Eventos Turísticos e trarei para o blog um dos slides que falam sobre a importância do serviço de taxi para o turismo de eventos.

Trouxe para ilustrar uma matéria do jornal Diário Catarinense, na qual retratava uma pesquisa sobre o perfil do turista de eventos na cidade de Florianópolis. Seu título descrevia que o serviços de taxi na cidade foram os serviços com uma menora satisfação por parte dos turistas de eventos usuários deste tipo de transporte.

Neste sentido e direcionado a este foco contei uma pequena historinha de uma de minhas viagens acontecida nas cidades de Roma e Napoles, na Itália. Vamos a ela.

Ao chegar na cidade de Roma após quase dois dias trancafiado em salas de embarques e aviões abrem-se as portas do aeroporto internacional de Roma para a cidade e fui abordado por um italiano de terno preto, barba desenhada, aqueles que se vissemos em um filme diríamos que era da máfia ou algo do gênero. Então, o cidadão pegou minha mala sem perguntar e já foi arrantando-a a um carro preto, que creio ser um taxi executivo, dizendo algumas palavras em italiano que eu pouco entendia. Quando consegui entender já estava quase dentro do carro. foi então que solicitei que soltasse a minha mala e que eu não teria interesse em ter seus serviços. Busquei um taxi com bandeiras oficiais da cidade e ocorreu tudo bem.

Depois de dois dias em Roma fui de trem para Napoles. Na estação de trem procurei novamente um taxi e perguntei o valor que custava da cidade de Napoles a cidade de Ravello, aproximadamente 1 hora de viagem. O taxista me informou que o valor era de 150 Euros. Como só tinha o equivalente a 80 Euros informei-o e pedi que me levasse atéa cidade e nela retiraria o restante do valor.

Minha proposta parece que foi uma ofensa. O taxista recrutou seus colegas que estavam aguardando passageiros e começaram a discutir comigo. Um deles arranca da parte de trás do banco do motorista uma tabela plastificada e apontava o valor da corrida.

Como não tinha o dinheiro suficiente e não aceitaram minha proposta, fiz o que imagino que qualquer um faria. Sentei em minha malapara esperar os ânimos acalmarem-se. Neste meio tempo um senhorzinho olhou-me e disse: "Brasileiro. eu faço para você por 80 euros". Neste momento, os taxistas retomam sua conferência e agora começam a reclamar com o colega taxista.

Neste momento logo pensei. Pronto, depois de tudo isto, com certeza serei roubado pelo taxista. Grande ilusão. Durante 1 hora o senhorzinho de quase 70 anos foi apresentando-me as atrações turísticas da região e me largou na porta da casa na qual eu ficaria na cidade.

Naquele momento me senti seguro, confortável e impressionado com a disponibilidade do taxista e isto se faz muito importante para quem chega em qualquer lugar do mundo e não tem noção nem mesmo de onde está e qual será o caminho para chegar em seu local de referência.

Esta pequena passagem na qual eu fui o protagonista faz refletirmos o quanto os taxistas são importantes para o turismo de eventos; e, o quanto muitas vezes não damos a atenção devida a este tipo de serviço.

Comentei também também na palestra que sempre queremos capacitá-los sem nem sabermos se realmente é isto que desejam. Navegando pela internet encontrei um vídeo da TEDx Buenos Aires na qual mostra como a instituição TED e os organizadores do evento trataram os taxistas da cidade. Confira.



O entendimento que os pretadores de serviços da cidade são peças fundamentais na disseminação não somente da comunicação e marketing do evento, mas também dos conteúdos faz com que a dimensão do evento seja maximizada, ao mesmo tempo que convidar os taxistas para participar do evento gera uma sensação de pertencimento e unidade, na qual este irá incorporar o que esta acontecendo e ao mesmo tempo tratará seus cliente de forma diferenciada.

Capacitar apenas colocando-os em salas de aula, ajuda mas não resolve, pois a percepção é que há uma necessidade de aprendizado; e, estas necessidades devem ser apresentadas vivencialmente gerando desta forma uma significânica, na qual o entendimento é diferenciado.

Sendo assim, ser importante é portar para dentro, ou seja, trazer para dentro de seua evento todos que atuam, para que estes possam além de se sentirem importantes, por que realmente são; saberão efetivamente qual a importância de suas ações cotidianas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Massagistas de Cérebros: uns dizem que ensinam e outros dizem que aprendem

É muito comum no meio estudantil a expressão "o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende" que circulam corredores e salas de professores de instituições educacionais. Porém, em um encontro com um grupo de professores neste último mês de março na qual conversavamos sobre a inclusão precoce de egressos de graduação na docência do ensino superior, um dos meu colegas trouxe uma expressão no mínimo curiosa. Ele dizia: "São meros massagistas de cérebro".

Mesmo a expressão sendo forte fiz questão de trazê-la para o blog apenas a título de reflexão, já que este estado situacional acontece em algumas instituições de ensino que na sua grande maioria podem ser classificadas como privadas ou semi-privadas.

Logo quando a palavra massagista foi dita me perguntei: "Quando vou ao massagista?" Então, busquei em minha lembrança as poucas vezes que procurei a Naturóloga que atende nossa família para uma massagem. Na grande parte das vezes fui a procura de uma alívio para a minha dor, seja nas costas, na cabeça, nas pernas; e, sabedor que muitas das vezes estas dores haviam sido provocadas pelo estresse.

Lembrei também que tive um aluno que me dizia: "professor, pensar doi", ao mesmo tempo que lembro da dificuldade que eu tinha de ficar sentado 4 horas nas aulas de geografia e história em meu ensino fundamental. Muitas vezes me levantava e ficava ao lado da classe, mas já era intimado a sentar-me.

Qual a razão desta mistura toda? Você pode estar pensando. Então reflita comigo. O nosso processo educacional em sua grande maioria é calcado na quantidade de "bunda-cadeira-hora-quadro branco/preto-transparência-slide" na qual em 99% das vezes por mais conhecimento, experiência, habilidade e estratégias que o professor por conhecer e utilizar pode não contentar a todos os alunos. Cabe um parênteses. Aluno quer dizer ser sem luz, então trocamos por acadêmicos. Eu chamarei de participante ou partícipe, ou seja alguém que é contribuinte para o ensino e apresendizagem de ambas as formas e flancos.

Fechando o parênteses. A tal equação "bunda....." em sua grande maioria não se faz agradável, prazerosa, gostosa, saborosa ou qualquer outra expressão que quisermos dar para nos referirmos a algo que gera prazer. Para melhorar o cenário grande parte das salas de aulas são desanimadas, ou seja sem alma, visto que a palavra alma tem seu radical e anima. São paredes brancas ou beges, nenhum quadro a não ser o branco/preto e o mural acanhado na parede perto da porta de saída. Pode observar, a porta em uma sala de aula ou em um espaço de aprendizagem sempre tem sempre a conotação de saída. Todos que entram querem ficar perto da porta, pensando que o professor ou o massagista não irá observar que de repente uma cadeira cheia ficou vazia.

A estética acolhedora, o bem estar que faz muito bem tanto para a ergonomia do corpo quanto para acalmar a alma fazendo com que o cérebro possa abrir-se para receber as informações esta faltando.

Tive um epsódio em uma das minhas turmas das manhãs de segunda-feira na qual entrava na sala antes de iniciar as aulas e os alunos sempre estavam com as janelas fechadas e a luz apagada. Todos tinham cara de sono ou estavam debruçados sobre a classe dormindo.

Durante 3 semanas observei aquele estado de inércia ou de sono mesmo, quem sabe; foi então, que em uma destas manhãs antes de finalizar a aula pedi que fizessemos um acordo de massagistas. O primeiro que entrasse na sala abriria as janelas e acenderia a luz. Hoje observo ainda algumas salas até às 10 horas da manhã com as janelas fechadas e a luz apagada.

Como a educação de certa forma se tornou para alguns uma obrigação social, ou de status; e, ainda para perpetuar a especia familiar, já que pais ainda penssam que os filhos devem ter a mesma profissão que as suas, ou seja, perpetuar a espécie. Muitos dos nossos participantes estão naquele local com dor. Com dor de ter deixado de ir a praia nos dias de sol, com dor de ter que acordar cedo, com dor de não poder fazer um happy hour no final da tarde.

Mais triste é que aqueles que deveriam tirar a dor de forma preventiva, fazem com que os participantes tenham mais sofrimento. Experimente dizer para um massagista que o data show que havia reservado queimou a lâmpada e não poderá ser usado. Ou que o xerox não ficou pronto.

Muitos vão perder os cabelos e não saber o que fazer com os participantes ou contarão suas histórinhas de viagens de lazer, que pouco interessam que está sentado na maca dura e desconfortável.

Como fazer se nunca fez? Como ensinar, se mal aprendeu? Como transpor experiências se nunca esteve no mercado de trabalho atuando em sua profissão? Então, volto a reflexão dos massagistas de cérebro. Durante o período da consulta finge-se que ensina e o participante que muitas vezes é um paciente, na conotação de passividade finge que escuta, que presta a atenção e principalmente que aprende. A dor vai passar na hora e depois volta. Ou seja, daqui um semestre, um ano aquele conhecimento que foi absorvido (como esponja mesmo) será esquecido, por que jamais foi contextualizado.

O pior é que ainda temos as quick massages, ou seja aquelas rápidinhas que servem para quase nada, mas que estão por ai desfocadas das necessidades das pessoas, profissionais e mercados, mas servem para o capricho de alguns iluminados.

Ou se entende o que realmente é educação de qualidade ou estas instituições terão sérios problemas; e, pior transferirão seus problemas para os alunos, acadêmicos, participantes e principalmente para a sociedade de maneira geral, pois hoje tudo é uma virose.

Achar que esta situação é normal e que tudo se transforma em um processo, corre-se o risco de ficar apenas no processamento e o fluxo da massagem continua. Paliativos para aliviar a dor. A dor da ignorância de alguns em detrimento do tempo e dinheiro de outros.

Salve-se quem puder, ou busque quem tem competência instalada não só na cabeça, mas no corpo e na alma, pois como diza Aristóteles "Nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, repetidamente. A excelência portanto não é um feito, mas um hábito".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Networking: como os eventos podem potencializar sua rede?

Os participantes de eventos na sua grande maioria segundo dados estatísticos pautam suas participações no conteúdo do evento, sendo este um motivo de escolha de participação ou não. Além dos conteúdos apresentados no evento e que previamente são definidos pela programação, listando as conferências, palestras e outras ações que acontecerão, uma das atividades que tem sido valorizada e que compõem oficialmente o rol de ações de um programa são as atividades de networking.

Neste sentido, as ações podem prever diversas dimensões no mesmo evento. Relacionamento entre empresas-empresas, que vulgarmente poderíamos adaptar o conceito de B2B para eventos, empresas-participantes, na qual os participantes do evento criam relacionamentos com as empresas apoiadoras, patrocinadoras ou geradoras de conteúdos para o evento, adaptação de B2C para eventos; participante-participante, na busca de relacionamentos focados nas áreas de interesses de negócios, C2C; e, por fim, mas não por último, já que os níveis de relacinamentos pode se dar de diversas formas, o relaiconamento entre participantes-empresas e palestrantes/conferencistas, que poderíamos criar a sigla S2B ou S2C (speaker to business ou speaker to costumer).

Uma das formas mais clássica de fazer networking era a troca de cartões e contatos, porém com o desenvolvimento tecnológico muitas ferramentas foram criadas como objetos de captação de informações, que não quer dizer relacionamento em um primeiro momento, visto que os eventos são uma das formas mais eficazes de aproximação da empresa ao cliente, considerando o seu poder face-to-face.

Creio que uma das ferramentas mais completas que eu pude ter conhecimento é a Spotme, criada para o desenvolvimento específico de networking em eventos. Confira o vídeo abaixo:



Resumidamente o sistema possibilita de forma completa o tráfego de informações entre o target do evento, na qual suas funções geram muito mais que as informações contidas no clássico cartão de visitas. Como o vídeo apresenta além das suas informasções, você pode trocar informações com os demais, marcar reuniões com possíveis parceiros de negócios e temáticas, buscar pessoas como um radar, saber de todas as informações e programações do evento, selcionando aquelas que você acredita ser mais importante sua participação, registra suas anotações, interage nas palestras e conferências, obtem informações sobre a cidade e mais uma série de ações que um pequeno aparelho com um bom sistema pode gerar.

Este tipo de ação possibilita de forma muito facilitada o desenvolvimento de redes de relacionamento durante o período do evento, porém o pré e o pós podem ser pensados diante da realidade do social midea e todas as ferramentas existentes para a criação destes contatos.

Independente das formas, estratégias e ferramentas, bem como dos locais onde isto ocorra fazer networking é essecncial para a carreira profissional com atuação em qualquer área. Então, mãos-a-obra.