quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Será que o Turismo salva a Crise?

Como dizem os economistas nas maiorias das perguntas sobre crise "esta é uma pergunta que vale 1 milhão de dolares".

Podemos tentar entender o contexto atual principalmente dos destinos turísticos brasileiros por dois focos mesmo que de forma superficial. O primeiro se refere a relaçào cambial e esta se relaciona ao turismo e tem influência direta de um turismo emissor,ou seja, de braslieros que buscam destinos internacionais, principalmente a Europa e os Estados Unidos. Estes devido ao aumento da relação Dolar-Real buscam re-planejar suas viagens para um turismo interno (no próprio país). O segundo foco se dá no ambito do turismo receptivo, na qual os nossos destinos recebem turistas de origens internacionais, sendo estes motivados não somente pelos nosso atrativos turísticos, mas também, por que suas moedas tendem a valer mais do que o real e desta forma o poder de compra, ou mesmo o prolongamento de tempo no destino aumenta.

Creio que a curto prazo e na minha visão até meados do final do primeiro semestre de 2009 teremos principalmente nos destinos de sol e mar um reflexo das cifras deixadas por turistas internacionais, mostrando de forma clara o efeito multiplicador do turismo, já que, muitas das regiões brasileiras afetadas pela crise - principalmente polos industriais, já estão sofrendo com cortes de custos, demissões e fechamento de unidades de negócios.Este reflexo financeiro do turismo irá de certa forma aquecer de maneira maqueada o mercado do comercio nestes destinos turisticos e nas suas cercanias.

Por este reflexo ser de otimismo diante das pequenas e médias empresas, princinpalmente do comercio e serviços, estas poderão sofrer os reflexos diretos da crise no segundo sementre do ano, visto que, os lastros financeiros do turismo já estarão sendo esgotados e refletirão no mercado. A sazonalidade tão debatida pelo trade turistico pode ser minimizada pela utilização dos destinos como polos receptivos de eventos internacionais e nacionais, possibilitando uma diminuição do declínio do mercado.

O turismo pode salvar sim, mas deve ter preocupãções como o profissionalismo nos serviços principailmente de receptivo e atendimento; e, ainda de promoção dos destinos, sem maquiagens e esteriótipos, já que para atrair turistas internacionais e matê-los - pois estes gastam e geram "folego" ao mercado regional - se faz necessário o desenvolvimento programas de médio e longo prazo, buscando conscientizar a sociedade, as empresas da importancia do turismo e seus reflexos.