segunda-feira, 21 de março de 2011

Networking: como os eventos podem potencializar sua rede?

Os participantes de eventos na sua grande maioria segundo dados estatísticos pautam suas participações no conteúdo do evento, sendo este um motivo de escolha de participação ou não. Além dos conteúdos apresentados no evento e que previamente são definidos pela programação, listando as conferências, palestras e outras ações que acontecerão, uma das atividades que tem sido valorizada e que compõem oficialmente o rol de ações de um programa são as atividades de networking.

Neste sentido, as ações podem prever diversas dimensões no mesmo evento. Relacionamento entre empresas-empresas, que vulgarmente poderíamos adaptar o conceito de B2B para eventos, empresas-participantes, na qual os participantes do evento criam relacionamentos com as empresas apoiadoras, patrocinadoras ou geradoras de conteúdos para o evento, adaptação de B2C para eventos; participante-participante, na busca de relacionamentos focados nas áreas de interesses de negócios, C2C; e, por fim, mas não por último, já que os níveis de relacinamentos pode se dar de diversas formas, o relaiconamento entre participantes-empresas e palestrantes/conferencistas, que poderíamos criar a sigla S2B ou S2C (speaker to business ou speaker to costumer).

Uma das formas mais clássica de fazer networking era a troca de cartões e contatos, porém com o desenvolvimento tecnológico muitas ferramentas foram criadas como objetos de captação de informações, que não quer dizer relacionamento em um primeiro momento, visto que os eventos são uma das formas mais eficazes de aproximação da empresa ao cliente, considerando o seu poder face-to-face.

Creio que uma das ferramentas mais completas que eu pude ter conhecimento é a Spotme, criada para o desenvolvimento específico de networking em eventos. Confira o vídeo abaixo:



Resumidamente o sistema possibilita de forma completa o tráfego de informações entre o target do evento, na qual suas funções geram muito mais que as informações contidas no clássico cartão de visitas. Como o vídeo apresenta além das suas informasções, você pode trocar informações com os demais, marcar reuniões com possíveis parceiros de negócios e temáticas, buscar pessoas como um radar, saber de todas as informações e programações do evento, selcionando aquelas que você acredita ser mais importante sua participação, registra suas anotações, interage nas palestras e conferências, obtem informações sobre a cidade e mais uma série de ações que um pequeno aparelho com um bom sistema pode gerar.

Este tipo de ação possibilita de forma muito facilitada o desenvolvimento de redes de relacionamento durante o período do evento, porém o pré e o pós podem ser pensados diante da realidade do social midea e todas as ferramentas existentes para a criação destes contatos.

Independente das formas, estratégias e ferramentas, bem como dos locais onde isto ocorra fazer networking é essecncial para a carreira profissional com atuação em qualquer área. Então, mãos-a-obra.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Aventuras de Darci e a Gestão Empresarial: errar junto ou acertar sozinho?

Hoje pela manha me dirigia para o trabalho quando escutei na rádio as Aventuras de Darci,um manezinho da Ilha de Santa Catarina que semanalmente conta as suas aventuras na rádio Atlântida FM, do Grupo RBS. Darci nada mais é do que o bom e velho manezinho da ilha que espantado com toda a velocidade do mundo e transformação da sua velha cidade passa por poucas e boas.

Toda vez que passa a vinheta das Aventuras de Darci logo aumento o volume do rádio e peço para quem esta no carro fazer silêncio. Na grande parte das vezes são boas risadas ao mesmo tempo que nos faz pensar nas coisas simples e como estamos nos transformando.

Na aventura que assisti Darci e um amigo entraram em um elevador e estavam falando sobre coisas de empresas e no meio de sua fala e expressa: "Mô quirido, tem gente que gosta de errar junto com o patrão do que acertar sozinho, pode uma coza desta".

No primeiro momento foi engraçado, mas cabe bem uma reflexão sobre o assunto. Então, podemos mirar em vários enfoques. Na política ou politicagem, na falta de pró-atividade, no deixa que façam o que quiserem, no errar para ver o circo pergar fogo, ou na pior das variáveis, vamos errar por errar.

Na politica ou politicagem, é simples façamos sempre o que achamos que não devemos fazer, mas fazemos por que estamos juntos; e, porque se errarmos não falhamos sozinhos, mas sim erramos grupalmente. Mesmo contrariando os valores individuais ou organizacionais e as forças do mercado e sua dinâmica, bate-se palmas, tapas nas costas, acenos afirmativos com a cabeça, rabiscos no caderno de anotações para fingir que esta prestando a atenção e interesse, ou mesmo prestar a atenção na projeção, mas com o pensamento no final de semana; e, por fim, e o mais utilizado, os sorrisos sem sorrir.

Uma vez em conversa com uma colaboradora de uma empresa ela tentava me ensinar como fazer para conversar com alguém que ela não tinha interesse de conversar. Sua estratégia é ficar olhando para a pessoa como se fosse uma planta, ou seja, algo que fazia apenas parte do cenário; e, pensava em outra coisa, nas tarefas que ainda tinha que fazer naquele dia, nos namorados que estavam esperando, etc. Que falta de bom tom.

Creio que isto seja componentes da politicagem, porque quando os Gregos Clássicos pensaram na Política, pensavem em outra esfera. Coitado de Aristóteles deve se revirar esteja onde estiver.

Na vez da variável pró-atividade tudo vira um espetáculo de quem deixa para o outro, porque grande parte tem medo de colocar na mesa suas opiniões, suas ideias e principalmente suas ponderações. Falar algo conflitante ou discordante é uma ação de corajosos; e, que na grande maioria das vezes são os primeiros que pegarão a barca para o RH em algumas empresas. Então é preferivel para os medíocres e não corajosos preguntar questões de fácil resposta, ao mesmo tempo que vale muito falar apenas coisas que já foram ditas ou utilizar-se de ideas que foram colocadas na mesa em outros momentos e por outros como se fossem suas. Creio que poderíamos chamar isto de retro-atividade, já que ninguém ganha nada com estes tipos de posturas.

Quando chega a indiferença, ou deixa fazer o que quiserem, qualquer coisa tá bom, vamos vivendo mesmo, daqui a pouco isto muda novamente e mudamos também. Indiferença e apatia são perigosas pois fazem com que haja uma falsa sensação de tudo bem, ao mesmo tempo que acaba com a auto-estima, auto confiança e profissionalismo, já que qualquer coisa serve e com qualquer um que estiver disposto a isto.

Para ver o circo pegar fogo basta riscar o fósforo, ou furar a mangueira do carro de bombeiros, competências essenciais de pessoas que não querem e não deixam ninguém fazer. Mal sabe que cada dia que apaga o fogo com gasolina a labareda aumenta. O pior é que não consegue visualizar que o fogo uma hora ou outra irá também queimá-lo.

Erros estratégicos. O errar para dizer que foi um erro. Os melhores dos cretinos especializados fazem isto com grande habilidade. Sabem que estão fazendo algo que não vai dar certo ou funcionar, mas continuam. As vezes chamam isto de visão, com uma conotação de visão empresarial, mas com certeza sem base científica; no máximo pode ser uma visão de outro mundo ou uma esquisofrenia, bipolaridade ou qualquer outra coisa.

Errar sabendo que estará fazendo a coisa errada e achando que esta certo não se deve chamar de estratégia, a não ser que a estratégia seja para afundar o barco; e, geralmente quem faz isto já está com seu colete salva-vidas ou já ligou para um helicóptero, uma lancha ou qualquer meio de transporte pois quando o barco afundar com certeza ele irá pular para outro, ou quem sabe já criou outro.

No mínimo complicado, meu caro Darci. Acho que é melhor continuares com a tarrafas, o rancho de pesca, a batera e o balaio de peixe, por que no mundo corporativo existem coisas que só vendo e passando para entender.

Então cabe a pergunta: acertar sozinho? Isto pode? Creio que qualquer psicológo me diria que aquele que esta errando acha que esta acertando. Qualquer filosofo me falaria: certo pode ser uma coisa para você e outra coisa para o outro. Qualquer otimista diria: tudo vai dar certo no final, se ainda não deu certo é por que não chegou no final. Que falta de planejamento.

Darci mô quirido, só te digo uma coisa: tens razão quando fala que tem muita gente seguindo fielmente sua frase e fazendo muita coisa que os livros e gurus de gestão empresarial falam no sentido contrário.

E então: mofas com a pomba na baláia ou coloca fogo no pomboca e atira a chumbada?

Abraços Darci.