quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

No Olho do Furacão: que susto


Nesta segunda-feira de carnaval tudo parecia calmo. Estavamos no Clube 12 de Agosto em Jurere Internacional, local onde passamos nossos verão quando em fração de minutos um tornado se aproximou.
Eu, meu pai, minha mãe, minha sogra, meu filho, Fernanda minha esposa e um vizinho corremos para dentro do avancê do trailler. Tentavamos segurar as portas de lona que jogavam dois homens de quase 90 quilos cada para trás. No fundo eu segura as portas de trás. As mulheres e o João Vitor se esconderam atrás do trailler e rezavam.

Em uma das infladas da porta que eu estava segurando vi um piscina de criança voando pelos ares na altura das árvores. Depois foi a vez do telhado de metal do vizinho voar como papel. Meu pai e o vizinho correram para trás do trailler. Quando vimos que não iamos mais aguentar entramos todos para dentro do trailler e simplesmente rezamos.

Nosso trailler balançava, nossos telhado batia e não sabiamos o que fazer. 5 minutos de pânico. Depois do vento muita chuva. Quando saímos vimos que a lancha que estava estacionada na nossa frente havia virado com a força do vento. O telhado dos vizinhos de lado e de frente ficaram retorcidos. Sinistro.

Arvores foram arracadas pela raiz, retorcidas. Todos os campistas saíram na procura de feridos ou mesmo para ajudar que precisava.

Algo que nunca vi e senti na minha vida. Simplesmente quando vimos que não tinhamos o que fazer, rezamos.
 No outro dia é que pudemos realmente ver o estrago que o tornado deixou.

Felizmente nada aconteceu com ninguém. Somente danos materiais que estes são recuperáveis.

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