quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que fazer quando alguém da equipe torce para o jacaré?

Torcer para o jacaré? Como assim, Geraldo? É isto mesmo. Volta e meia vou visitar os jacarés do papo amarelo que vivem perto da minha casa de praia no Norte da Ilha de Florianópolis. É verdade existem jacaré em Florianópolis.
 Volta e meia a gurizada brinca com os jacarés. Como assim? Conto.  Cada guri vai com um caniço na mão e um pedaço de carne no anzol. Sobem na ponte e começam a bater a carne na água até o jacaré aparecer, então ficam dançando a carne na frente do jacaré, até o coitado que fica hipnotizado tentar abocanhar a carne. Fica imóvel, nem respira e nem se mexe, esperando o momento certo para dar o bote.
A diversão da gurizada é tentar enganar o jacaré e fazer com que ele não consiga morder a carne, ou seja, os guris tentam ser mais ágeis que o animal.
Nas empresas e nas equipes temos algumas criaturas que poderiam ser comparadas com os jacarés, teriam apenas uma diferença do animal que volta e meia vira sapato, cinto ou bolsa de madame; a inteligência e a falta de companheirismo.
Temos os jacarés carismáticos aqueles que balançam o rabo, dão risadinhas, batem nas costas e na verdade estão loucos para ver o circo pegar fogo. Temos os jacarés formosos, que pintam de posudos e deixam tudo para os outros, não se comprometem com nada e lá no fundo estão loucos para comer a carne de alguém.

A classificação de jacarés vai longe. O que fazer então quando nos confrontarmos com um jacaré da classe animal racional. Quer dizer, não sei se são tão racionais assim.
Creio que devemos fazer como os guris, que ao menor sinal do ataque do jacaré puxam o caniço. Quero dizer: ser mais ágeis e prever aquilo que o jacaré não previu, ou seja ser mais competente que ele. Quando o jacaré tentar traçar a carne ficará no vácuo.
Nunca torça para o jacaré. Faz mal pra saúde organizacional e principalmente se quem está com o caniço tiver força para transformar você em uma bolsa ou cinto, ou seja, lhe dando um tchau do lago (empresa).

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